quinta-feira, 15 de junho de 2017

Agarrar!

Sim, estou com raiva, a sério! Se isto não acalmar em menos de uma semana, esquece!
Agora vou trabalhar!

#Conhecimentos

Não o conheço, mas conheço-o mais do que ele me conhece a mim...

terça-feira, 23 de agosto de 2016

A vida tem destas coisas...

Há umas temporadas atrás, a fazer alguma procrastinação, decidi ver novidades no face. Talvez noutro dia, seriam posts que nem daria importância ou atenção sequer, mas nesse dia, olhei com olhos de ver. Eram pessoas que em tempos admirava, ate desejava ser como eles(as). Achava que se tinham rebeldia-do contra o mundo, e feito caminho para si.
Mas... Não.
Agora, com uma noção mais madura, vejo que não. Vi foi que, quando desliguei te tentar ser como essas pessoas, e seguir o que queria, acabei, no processo, ultrapassando-as. Abri mais horizontes, atingi mais objectivos. Quando deixou de ser o meu objectivo de "ser" como essas pessoas, acabei-lhe deixando para trás sem pensar.
Fez me sentir bem, sinceramente. Primeiro, a minha parte mazinha a dizer-me "olharam-me de cima, agora toma!", mas acima de tudo, porque o que estou a fazer é continuamente desafiar-me, continuar a abrir horizontes, não quero me acomodar. Descobri que é assim que me sinto bem.
No final, acabei ficando com pena dessas pessoas. Elas realmente foram mais longe que muita boa gente da minha zona, mas acomodaram-se, e agora parece que a coisa mais interessante na sua vida é o facebook pilhado de mensagens super inspiradoras e piadas com pouca piada, e o novo look, etc., E sim, digo isto, porque depois quando voltei-la, consegui observar isso mesmo. Observei pessoas fixas no tempo, excepto com mais rugas/cabelos brancos, a tentar imitar uma antiga imagem de segurança e auto-confiança que já não sentem à algum tempo.
Então, como pensamento final, prometi a mim mesma não me acomodar a minha nova "gloria", e continuar a definir novos objectivos e desafios.

domingo, 29 de novembro de 2015

Pequenos prazeres

O que gosto mais do mestrado, para além de estar na area que sempre quis, é poder cagar de alto para a média. Já estou no mestrado que queria, e já tenho um orientador que me agrada bastante, agora, agora é passar. Nada de "apanhei isto, vai me lixar a média". Que alivio. Festejei um 11 como se fosse um 20 (pela cadeira em si), que é provavelmente das mais complicadas. E sim, vai me lixar a média, e não, não quero fazer, só quero despaxar isto. xD

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Gajos e (in)directas

Passei mais de meia hora a "rejeitar" sexo. Basicamente.
Sim, porque convidar para "ver um filme" e depois dizer que o filme é "ninfomaniaca, volume 1", por favor...
A cena é que andei a dar indirectas que não estava em condições de sair de casa (e por acaso estou mesmo muito cansada), mas demorou muito a apanhar a dica.
Sem falar que no encontro anterior, se ficou 30 min a falar comigo foi muito, porque, uma hora e maia antes, tinha de ir buscar alguém para ver um jogo. E nem se dignar em levar-me a casa, fez.
Fogo!
Sim, não temos de ser super dificeis, de andar com estratagemas mega complicados, mas alguma consideração pela outra pessoa. Não é por seres giro que te vou pinar. Ponto!
E depois, se somos directas, somos cabras mal educadas (peço desculpa os termos, mas nem é dos piores que já ouvi), mas tentar a pessoa com "delicadeza", é uma enorme perda de tempo, sinceramente. Queixam-se de que as gajas não são directas, mas são os primeiros a maltratar a gaja que é.
No outro dia, um que tinha conhecido anos atrás, lembrou-se de falar no skype, admitindo de logo não se relembrar quem era, um pouco de conversa, e veio ao de cima quem era. Ficou admirado por eu ainda saber quem ele era, sem necessitar de dicas. E fui-lhe tão directa, que ele pensava que estava no gozo com ele.
Pá, decidem-se. Porque estou farta de ouvir queixumes de vocês, gajos, a dizer que não somos directas, mas quando o somos, aprendemos insultos novos. Pior do que gajas a falar mal nas costas umas das outras.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

"Mulher solteira está incompleta"

Quantas e quantas vezes não ouvi isto... Ou pelo menos algo semelhante. Chegando perto dos 25 (pouco mais de um mes para ter 1/4 de século), ficam admirados por a minha prioridade ser de longe a de encontrar um parceiro/a. Como se estivesse a quase ultrapassar algum limite de validade.
Tenho plena noção que as pessoas na minha rica aldeia já começam a pensar em mim como solteirona, apesar de haver poucas que consideram "a miúda está a estudar" e não tem uma visão tão extremista, outras, e são bem mais "ela deve ter algum namorado naquela cidade, que ninguém sabe". E sei que tenho pessoal no meu face, que só fez pedido de amizade para "encontrar provas" da relação secreta.
Felizmente, na minha família mais próxima não sinto muito essa pressão, minha mãe já sabe que tive um relacionamento sério, e incrivelmente não fez filmes sobre isso, muito ouvi dela "primeiro a escola, depois os rapazes", já não está tão extremista, mas mesmo assim assustou-se quando falei "não preciso de gajo para ter filhos, se chegar à idade e com condições para eles".
E assim, pelos vistos somos incompletas. Alguém me explique isso. Sim, gosto de ter alguém, tive felizmente uma excelente experiência nessa campo, com uma pessoa expetacular, ainda actual grande amigo, mas em que a situação tornou-se insuportável, e acabamos. Se gostaria de voltar a ter algo assim? Claro. Mas não vou pular para uma relação pelo proximo gajo que me dê atenção. Cai ligeiramente nessa tentação, e dei-me mal. Como tal, deixo-me estar, e vou me focando o que neste momento importa.
Mas sou incompleta? Não, eu pelo menos não acho. Sou inteligente o quanto basta, querida para quem considero que o merece, educada para conhecidos e recém-conhecidos, conhecimento geral bem aprofundado em algumas áreas, não tanto noutras, curiosa, maluca no bom sentido... Tenho grandes amigos, tenho uma família caótica. Estou a estudar algo que adoro, e sinto que é mesmo o que serve para mim.
E sinto-me estúpida a ter de dizer isto para os olhares de pena que recebo, quando perguntam "E namorados?" e eu com aquela cara mais cinica possivel "não tenho tempo para eles". Ter, até tenho. Mas não vou andar a gastar tempo precioso meu num fulano qualquer.
E esta rica questão, até vem de amigas minhas, que já foram universitárias, da "grande cidade", que por vezes estão emaranhadas em relações são complicadas, passam-me horas a falar dos problemas, e mesmo assim acham que devem ter pena de mim. E algumas com relações no limiar da violencia psicológica e física. Mas elas é que tem pena de mim, porque estou incompleta.
As senhoras e miúdas da aldeia, ok, mentalidade mais antiquada. Agora amigas tão formadas como eu, ainda mais me confunde.
Digo que isto não me incomoda, o facto de estar solteira em si, não. O que me incomoda estar a ser colocada de parte por isso, por pessoal que já foi muito proximo de mim. Em que a unica coisa que sabem perguntar é "então, já conheceste alguém?". E isso é que me irrita, sinto que sou muito mais que apenas uma eventual relação +/- estável com alguém, mas só querem saber disso.
Não me cabe na cabeça ter um pessimo relacionamento. Já fugi de alguns quase relacionamentos por causa disso. E muitas poucas pessoas disseram-me "safaste-te de boa!", a grande maioria só me dizia "devias tentado mais". Ya, devia ter tentado mais com aquele que fazia questão de desrespeitar-me publicamente, ou devia tentar mais com o outro que tentou submeter-me as ideias dele, devia ter tentado mais com o pobre do rapaz que não conseguia ter 20 min de conversa coerente (Nota: com esse até tentei bastante, mas por fim já estava a faze-lo mais por pena)
Não! Isso é que não. Não vou dizer que o cabrão que há de me enganar bem enganada esteja por nascer, mas não estou para me sujeitar a ser denegrida ou estar completamente aborrecida, só por estar a cumprir um prazo de validade, quando sei que não preciso disso para ser uma pessoa preenchida.

terça-feira, 14 de julho de 2015