terça-feira, 27 de outubro de 2015

Gajos e (in)directas

Passei mais de meia hora a "rejeitar" sexo. Basicamente.
Sim, porque convidar para "ver um filme" e depois dizer que o filme é "ninfomaniaca, volume 1", por favor...
A cena é que andei a dar indirectas que não estava em condições de sair de casa (e por acaso estou mesmo muito cansada), mas demorou muito a apanhar a dica.
Sem falar que no encontro anterior, se ficou 30 min a falar comigo foi muito, porque, uma hora e maia antes, tinha de ir buscar alguém para ver um jogo. E nem se dignar em levar-me a casa, fez.
Fogo!
Sim, não temos de ser super dificeis, de andar com estratagemas mega complicados, mas alguma consideração pela outra pessoa. Não é por seres giro que te vou pinar. Ponto!
E depois, se somos directas, somos cabras mal educadas (peço desculpa os termos, mas nem é dos piores que já ouvi), mas tentar a pessoa com "delicadeza", é uma enorme perda de tempo, sinceramente. Queixam-se de que as gajas não são directas, mas são os primeiros a maltratar a gaja que é.
No outro dia, um que tinha conhecido anos atrás, lembrou-se de falar no skype, admitindo de logo não se relembrar quem era, um pouco de conversa, e veio ao de cima quem era. Ficou admirado por eu ainda saber quem ele era, sem necessitar de dicas. E fui-lhe tão directa, que ele pensava que estava no gozo com ele.
Pá, decidem-se. Porque estou farta de ouvir queixumes de vocês, gajos, a dizer que não somos directas, mas quando o somos, aprendemos insultos novos. Pior do que gajas a falar mal nas costas umas das outras.

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