quinta-feira, 31 de maio de 2012

Corpos

Há corpos que se conhecem, que sabem encaixar um no outro, tocando-se e explorando-se, fazendo magia em pequenos toques, arrepiando-se mutuamente. Sente-se vivos, num só, entrelaçando as mãos, e tocando na cara, o lábios tocam-se, suaves e decididos, dando a essência do ser ao outro, sem hesitar, sem pensar. É algo natural, vem de dentro a ligação entre os dois corpos, feita em plena harmonia, sem contratempos ou indecisões.
Mas agíssemos como os nossos corpos agem quando estão juntos, nem discutíamos, eramos sintonia plena. Algo que não possuímos, assim parece, quando afastados. As duvidas, as irritações, as vontades insatisfeitas, altera-nos, faz-nos colocar tudo em causa.
Se estivéssemos perto, nem discutíamos, os nossos corpos não iam deixar...

Desabafo #3

E está um teste feito, a ultima oportunidade para passar a uma cadeira esta ano, acabou. Não sei se fico feliz ou triste.
Só sei uma coisa: ESTE CURSO ESTÁ-ME A TIRAR CAPACIDADES MENTAIS DE QUE ME ORGULHAVA!
Era a menina das ciências, agora não sou isso, e nem menina de Psicologia sou de forma decente...

Tenho de ir... Ta tudo a minha espera...

Excerto de "Luna e Athena"

Teste de NEUROPSICOFISIOLOGIA!!!!!!!!! Não sei se adoro ou odeio... Mas isso não interessa agora. O que interessa é que depois tenho uns diazitos livres, e tempo para poder escrever... Saudades disso.

Por enquanto ficam com um excerto de uma história que escrevia com uma amiga. Infelizmente está parada, porque ela desistiu e eu não consegui continuar a escrever sozinha. Estou a tentar convencê-la a voltarmos a escrever.

"Algo de estranho andava no ar daquela pequena aldeia. Haviam mortes misteriosas a ocorrer, pessoas que desapareciam e tornavam a aparecer meses depois, sem uma única memoria desses meses, outras apareciam despedaçadas á porta dos familiares, e novas pessoas apareciam, umas suspeitas, outras sem saber nada sobre si. Dias antes, havia sido encontrada a filha adoptiva do Ferreiro lá da aldeia. Desmaiada na floresta, com sangue a sair das suas entranhas. Não se recordava de nada, e talvez, assim fosse melhor para ela, agora andava grávida, e isso fazia tremer de medo toda a aldeia.
Procurou-se o responsável da decadência da pobre rapariga, tentou-se a todo o custo e no maior secretismo investigar-se sobre quem seria o possível pai do que gerava no ventre dela. Reuniram-se provas sobre o sucedido e seguiram o rasto da rapariga ao longo dos meses mas sem resultado. Nada fora encontrado e o medo acentuava-se na aldeia a cada mês que se passava.
No dia em que a jovem mãe começou a sentir as contracções, um misto de felicidade e medo se fazia sentir na aldeia. Era o dia em que a lua escondia a luz do sol, e a escuridão percorria os campos.
- Chamem a parteira! Chamem a parteira! – Gritava o futuro avô pela aldeia, enquanto as mulheres se escondiam nas suas casas, com medo de serem amaldiçoados pelo luar. Batia nas portas em busca da senhora, temendo pela vida da sua filha.
A parteira, uma senhora de idade, foi a única que abriu a porta, sabia que tinha que ajudar a pobre moça:
- Onde está ela? No campo?
- Em casa, nas últimas semanas mal se conseguia mexer, quanto mais trabalhar no campo. Venha, venha depressa, que ela está a perder muito sangue!
Em rápidos passos, depressa chegaram ao monte de pedras a que aquela família chamava lar. De fora, ouvia-se os gritos angustiantes da rapariga."

(...)

"A avó assegurava as duas meninas, tão pequeninas ainda, no seu colo, enquanto chorava em silêncio. O que seria das pobres crianças, os avôs não tinham meios de as criar…
Três dias se passaram, quando a aldeia soube os nomes das crianças, a primeira, nascida ainda sobre a escuridão da lua, seria Luna, a segunda, nascida já com o sol a iluminar as terras e montes, seria Athena. Uma nascida nas trevas, outra nascida na luz… Uma história estranha, mas, nos últimos tempos tudo era estranho naquela aldeia, por isso apenas seria um estranho novo."


Agenda: A FEIRA DO LIVRO COMEÇA HOJE!!!!!!!!!!! Isto, para quem está no Porto.

terça-feira, 29 de maio de 2012

IMC


Que tal aleatoriamente perguntar o peso e altura às pessoas? Parece boa ideia, certo?
E depois, ir perguntar ao gajo de quem se gosta, que apesar de alto, é gordo, o peso dele?
Enfim, bobagens minhas...

domingo, 27 de maio de 2012

Ética e Eu #1

Fazendo um trabalho de ética, mesmo sabendo que o prof não vai corrigir, faz-nos pensar: Até que ponto devemos ir?
Há quem defenda que temos de nos limitar à pessoa, outros que temos de intervir também no meio que a rodeia, outros na sociedade em si. E mesmo até que nivel da pessoa devemos intervir? Devemos remexer em todos os assuntos, o temos de saber quando parar?
Devemos tornar-nos especialistas apenas na interpretação de acontecimentos intrapsiquicos? Ou também devemos o ser ao nivel das relações interpessoais? Ou mesmo, ter alto conhecimento das teias da sociedade que nos influência?
E somos determinados pelo meio? Ou pela genética? É possivel mudar e/ou controlar? Até que ponto devemos influenciar o cliente, e até que ponto temos de o dar autonomia.
Depende de cada um, das correntes que segue, dos autores que segue, do tempo em que se encontra, do local onde se encontra, dos seus preconceitos e conceptualizações do ser humano e da sociedade.
Psicologia tem destas coisas. É muito vasta e subjectiva. Não se sabe onde começa e onde acaba.
Torno-me uma pessoa extremamente picuinhas e reflectiva a conta disto.
Opiniões são opiniões. E esta é a minha perspectiva enquanto aluna de Psicologia:
Há tendencias genéticas que nos influênciam: pessoas com tendencias depressivas, ou com bipolaridades, ou com sintomas de autismo, esquisofrenia. Vá para onde for, é algo que as afecta mentalmente e socialmente. Não têm culpa, e têm de aprender a lidar com a situação e as pessoas à sua volta também.
Depois há o auto controle, a vontade de mudar e de agarrar as coisas. Ou o contrário. Os temos de tomar um papel activo na nossa vida, ou tudo nós abafa e controla.
As vivências marcam-nos, as pessoas a quem convivemos e confiamos. Cria-se momentos que terão repercussões em nós e na maneira como funcionamos apartir dai.
Então há as pressões do meio, que influenciam e modelam o comportamento no momento. Grupos, situações, leis, etc..
Dar ao outro as capacidades para se controlar e enfrentar o mundo que tem à frente é o nosso papel, na minha perpectiva. Contudo, sou muito intolorante a pessoas com problemazinhos e depressõezinhas. Não me venho num consultório a ouvir uma claramente afortunada pessoa falar das sua coisinhas. Há colegas meus que o querem fazer, e ainda bem, também essas pessoas merecem ser ouvidas e tratadas. Mas à que ter noção das nossas capacidades e eu sou desvaforecida de uma clara paciência para estes casos. Tendo consciencia de tal, nunca irei para Psicologia Clinica.
Não sou fã de vias humanistas nem behavioristas. Não me identifico com elas, contudo apreendi conhecimentos uteis delas. Há que saber ouvir, condicionar e fazer reflectir a pessoa que recorre a nós. Reconheço então que mesmo não gostando

sábado, 26 de maio de 2012

Inicio

O outro blog é mais pessoal, então este irá-se tornar mais de gostos e interesses. Pelo titulo, percebe-se logo que vou dar especial interesse a um tema: escrita e livros! Sim, sou daquelas malucas que passava a vida a ler e escrever se a deixassem.
Para além disso, há o interesse pela música, filmes, séries, anime, BD, psicologia, biologia, direitos humanos, etc..
Tudo e mais alguma coisa xD

Sorry?? Nah!

Pedidos de desculpa? To mainstream.
Nem tu nem eu pedimos desculpa, admitimos falhas. xD

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Desabafo #2

Quem é que no dia seguinte a uma discussão mete conversa?? QUEM?
E pior, ficar todo chateado porque eu disse "não forces conversa enquanto as coisas não acalmarem, a não ser que tenhas algo para dizer"
Grrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr
Agora sim, estou irritada! Parabéns, conseguiste!

Foda-se esta merda, vou dormir!

terça-feira, 22 de maio de 2012

Le fim

Ele falou, falou falou... Grande parte da discussão que veio dar a isto é culpa minha... E ele falou, falou e falou. Eu disse "ok", "e?", "Porquê?", "Humhum, que mais?", e ele falou, falou e falou... Até nisso trocamos de papeis. "Temos de para com essa obcessão de pinar!" eu só queria estar contigo, sabes? Não, não sabe... Não falei, não pensei, só ouvia e ele falou, falou e falou. Sentia-me fora do meu corpo, calma que nem uma pedra, sabia o que ele estava a dizer e as consequências disso, tentei o fazer confirmar... E ele falou, falou e falou e mal confirmou as coisas.
Obcecada por ti? Diz antes "ainda apaixonada"... É mais correcto. Mas não sabes, pois não?
E ele falou, falou e falou... E nada disse.
Magoou e não magoou. Não sou eu neste corpo, não fui eu que o ouvi e li o que ele escreveu. A pressão no peito está lá, mas a vontade de chorar não. Eu descontrolada? Congelei, algo pior do que controlar-me. Viro uma maquina que trabalha, estuda, come, vê filmes e séries e faz imitação de sorrisos.
E ele falou, falou e falou sem saber de nada, sem saber o inicio, meio e fim.
A culpa foi minha. Provoquei demasiado, estiquei a corda, fiz-a arrebentar. Porque me tentava assegurar.
E o vaso caiu, o ar congelou, e chegou o fim.

"Não falou agora sobre isto..." Talvez para a semana. Não vai mudar o fim, mas talvez como se sente o fim. Não quero congelar.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Brincadeiras

Quando uma brincadeira fica seria de mais, devíamos nos afastar, certo?
Mas é claro que eu não faço isso, a pica que me anda a dar há muito que não sentia, uma simples brincadeira que nem devia dar em muito, ainda vai-me levar a fazer uma loucura de uma noite só. Agora? Agora nem me importo. O meu coração está preso a um que não me consegue dar atenção e não consigo ceder energias a nenhuma nova paixão agora. É desgastante, apaixonar é extremamente desgastante. Não há tempo, tenho testes, trabalhos e exames. Que venha, que me explore, que eu exploro ao mesmo nível, sacio as necessidades, e bon voyage. Há que fazer loucuras enquanto somos novos e livres, porque amanha não sabemos o que acontecerá.
Loucura? Não é maior do que aquela que vivo por quem não pode estar comigo agora.

domingo, 20 de maio de 2012

O fim?

Que venha o fim, que venha a escuridão dos corações, e a tristeza no olhar.
Que venha desfazer sonhos que pareciam eternos, trazer angustias e mais dor... Principalmente dor.
Que venha o "ele afinal não valia assim tanto" e o "ela afinal é uma grande cabra, nem foi capaz de lutar".
Que venha os sentimentos de culpa e de mágoa, que venha o culpar o outro para não os sentir.
Culpa um.. Culpa o outro. Culpa dos dois.
Mas será que conseguimos desistir? Será este realmente o final dos finais de tudo entre nós.
És a minha reacaida, a droga sem a qual não consigo estar muito tempo sem...
Não tarda nada recordarei o teu olhar e as tuas palavras doces, a tua forma brusca de ser preocupado.
Saudades não faltarão.
É o fim. Sem cortar laços. Assim decidi eu, assim aceitarás tu.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Directa

Ai, directa, como não tinha saudades tuas. Mas depois de uma digressão de Páscoa, ter dormido o resto da Páscoa, ir a casa e não estudar puto, ter semana de Queima e semana seguinte doente: aqui estamos nós!
Trabalhos e mais trabalhos... Estudo e mais estudos... Não tinha saudades mesmo.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Medos

Sou o teu saco de boxe, "bates-me" quando as coisas pioram... Não me importo, só me importo de estar a "levar" e a nem saber o porque de tal. Não te abres comigo, ficas a espera de quê? Que "leve" em cima com o teu mau humor e não diga nada?
Sempre que te afastas ou és bruto fico com medo... Não és o único com demônios atrás.Fico com medo de já nem queiras saber de mim, que me trocas-te, que usaste e deitaste fora. Já fui tanta vez usada e deitada fora, que é um medo entranhado em mim.
Depois acabo por saber que não é assim contigo, mas o medo permanece. Teimas em não ceder desses muros enormes, tens medo que te vá magoar quando descobrir algo teu... Eu já seus os teus pontos fracos, e não é por isso que te vou largar ou magoar, por isso, por favor: DIZ QUANDO ALGO ESTÁ MAL!
Faz-me sentir que faço parte de ti, e os meus medos serão infundamentados, e eu criarei um local seguro para ti, onde poderás ser tu sem medos, deixa-me cuidar de ti... Por favor!

terça-feira, 15 de maio de 2012

Aleatório #1

Tenho saudades de mim antes do pesadelo, tenho saudades de mim com aquele, tenho saudades de quem poderia ter sido...


Grita, não fiques ai!!!
Ainda não morreste,
Ainda tens o mundo a tua frente
Segue...


Tornamo-nos pequenos perante o desespero do mundo...
Vagueia alma, porque eu não consigo mais!




Arrosto uma sombra negra atrás de mim...

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Desabafo...


Dizem que o amor vence tudo, mas no momento seguinte dizem que não devo arriscar que só vou magoar-me.
Dizem que devemos lutar e ser pacientes por quem amamos, mas de seguida dizem que assim que ele se for embora não vale a pena esperar...
Dizem que temos uma alma gemia e que devemos esperar por ela, para depois me dizerem que estou sozinha porque quero.
CALEM-SE QUE ESTOU FARTA DE VOS OUVIR!!

terça-feira, 8 de maio de 2012

Ciumes dele

Tinha mesmo de ser uma ciumenta de primeira! A sorte é que o "escolhido" tem uma personalidade que a grande maioria desiste rapidamente. Mas há umas resistentes que me andam a foder o juízo (desculpem lá a linguagem)... A mais recente estou para ver quanto tempo aguenta com a frieza dele. O que me mete medo é o facto de eles terem em comum uma coisa que ele valoriza, mas depois reparei que tirando isso, ela é muito insuficiente para ele, é uma "menina com talento, mas nem tanto". Nem me parece ter sido menina que tenha passado por dificuldades consideráveis, que ficou provavelmente muito aquém do que era esperado dela, contudo ninguém lhe retira o prestigio.
Ele lutou e viu as coisas irem de mal a pior. Aguentou por ele e pelas pessoas próximas dele. Será que ela sabe e consegue realmente imaginar pelo que ele passou? Ohhhhh menina... Vais te acalmar não tarda nada. Até lá tenho é de me aguentar e segurar os ciumes. Poucas são as persistentes e malucas como eu... Temo o dia em que apareça alguém assim. Ai sim, vou entrar em pânico. Por enquanto, limito-me a ficar ciumenta e a deixar o "charme" dele funcionar.

Gente Pequena


Que raio? Ver pessoas dizerem uma coisa e fazerem outra, faz-me confusão. A sério! Querem manter uma imagem só com palavras? Enquanto as acções demonstram o contrário?
Por vezes à que tomar as decisões difíceis e seguir em frente com elas. Quem não consegue, é pequenino. Quem teima em dizer as coisas "certas" e mas nunca muda, é definitivamente minusculo.
É triste, saber que uma pessoa até simpática, com um humor excelente seja assim. Agora á que pagar as consequências dessa incapacidade. Pena...

domingo, 6 de maio de 2012

Cenas de Friends With Benefits

Podias ter dito, não? Podias mesmo, que não queres mais pinar comigo porque estavas metido com outra. Era escusado eu ver-te num local publico de maozinhas agarradas a uma Erasmus. Life is short, bom aproveito com a rapariga. Mas colocaste-me numa posição complicada: quando ela se for e vieres ter comigo, por mais necessitada que esteja, VOU TER DE TE DIZER QUE NÃO. Isso é mesmo chato, sabes? É porque vais voltar, e é porque eu na altura vou querer... (maldito dia em que fui descobrir o quanto bom és...)
Pior, é mau seres visto com uma gaja daqui (e nem dito de maozinhas dadas) e não com uma de Erasmus? Vá, depois diz que não queres romantismos, deste-me com os pés assim que eu desisti de romantismos contigo (não de uma relação, essa nunca quis contigo de jeito).
Enfim... Mas vamos te dar o beneficio da dúvida, estou para ver como vai ser a tua reacção a um convite meu. E se tiveres uma reacção mesmo má, terei de acabar com esta cena entre nós. O que dá pena, és mesmo bom na cama.

Se ele soubesse...


Se ele soubesse o quanto gostava dele, afastava-se.
Se ele soubesse que não consigo desistir dele, parava de falar comigo
Se ele soubesse que o meu desejo de estar com ele vai além do carnal, não vinha ter comigo.
Se ele soubesse o quanto me massacrei por não ter sido o que ele precisou na altura, parava de me apoiar agora.
Se ele soubesse que ainda tenho esperanças em nós, fazia questão de as contrariar.

Por isso calo-me, resmungo, faço fitas, brinco, provoco, tolero e torno-me difícil... Para o atrair, para o fazer querer, para o fazer acreditar.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Não é justo

Não é justo o que me estás a fazer.. Não me deixaste ajudar-te, bloqueaste-me todos os caminhos, afastaste-te. Vi-te sofrer, impotente, provavelmente uma das maiores dores que alguém poderá sentir. Senti que parte importante da tua vida tinha-se ido embora naquela altura, e nem me deixaste ver esse mundo, nem me deixaste te consolar... Chorei mais por ti do que alguma vez chorei por mim... Mesmo agora, mesmo depois de tudo o que passei e passo.
Pois sou eu agora a sofrer, sou eu a ver o meu mundo a andar para trás, e não te digo o que é que se passa, não mereces saber, mas obrigas-me a aceitar as tuas palavras, os teus consolos... Tudo porque não me sei afastar de ti, não consigo me afastar de ti. Sei que te preocupo, apesar de tentares disfarçar a tua preocupação...
Não é justo!

terça-feira, 1 de maio de 2012

Dois filmes e outro final


Dois filmes começam em breve... Um, acontecido a três anos, dos mais horríveis e nojentos que alguma vez me aconteceu. Outro, que só agora vai fazer dois anos, que foi das alturas mais felizes da minha vida.
Um sinónimo de desespero, outro sinónimo de esperança.
E ambos me magoam imenso relembrar. Um por relembrar-me o quando inocente fui, e o quanto me enganou e me tentou usar. Outro doe por ver o quando sonhei, o quanto acreditei que podia voltar a ser feliz e vê-lo escapar por entre as mãos...

No final nem um nem outro é o dominante: mas desaparece por momentos, e reaparece mais fascinante que nunca. Que me faz odiá-lo e amá-lo ao mesmo tempo. Que não tarda nada se vai embora, deixando promessas e teimosias no ar... E eu, sonhando com o que poderia ser se... algo... fosse... diferente...

FIM

Indifinições

Quem sou eu? Passo metade do meu tempo sem o saber... E quando penso que sei quem sou, é sempre sol de pouco dura.
Esta sensação estranha, que me diz que algo está mal, que está fora do sitio. Que nunca sou eu, tentando ser sempre eu...
Por vezes sinto que devo coisas as pessoas, por não ser sincera ou verdadeira... MAS SE EU NÃO SEI QUEM SOU? E sinto que quanto mais sei sobre mim, meno sei.
Maldita hora em que algo ou alguém decidiu que eu havia de ser este turbilhar de emoções e sensações que nem eu compreendo!
Por vezes tento olhar ao espelho e ver aquilo que alguns pessoas me dizem: a rapariga bonita por dentro e por fora, mas só vejo uma mancha de dor e nojo. Noutros dias, vejo-me vitoriosa, linda e forte.
Sou um mar tempestivo, sem dúvida, que não sabe contra vai bater a seguir. É e será sempre a minha unica certeza.

Adjectivos de "nós"


O gosão, a resmungona
O senhor da cidade, a selvagem do campo
O engenheiro, a psicologa
O nerd, a croma
O fechado emocionalmente, a emotiva extrema
O "adulto" infantil, a "criança" madura
O realista, a sonhadora

...

Os curiosos
Os persistentes
Os intensos
Os inteligentes
Os lutadores
Os observadores

...

"Alimentamo-nos um ao outro" disse ele
"Isso pode não ser muito saudavel, mas não vou pensar nisso agora" contrapôs ela.

"Isto vai dar merda" disse ela
"Pois vai" confirmou ele.

...

Nunca tive tanta vontade de chamar algo a alguém de "nós".